O que é o ouro de Ofir que a Bíblia cita?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |  Imprimir

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 Você Pergunta: Estava ouvindo uma música gospel que fala a respeito da nossa raridade diante de Deus, que somos mais preciosos que o ouro de Ofir. Gostaria de saber mais a respeito desse ouro de Ofir que é citado na Bíblia. Onde era Ofir e por que o ouro dela era considerado o mais puro?
Caro leitor, vamos juntos fazer uma análise bíblica sobre esse tema para que você compreenda aquilo que você está cantando nessa música.

O que é o ouro de Ofir na Bíblia?

(1) Em primeiro lugar Ofir era uma cidade muito antiga, de localização incerta, mas que é situada por muitos estudiosos em algum lugar ao sudoeste árabe. Provavelmente essa cidade ganhou este nome devido a Ofir, filho de Jocsã, mencionado em Gênesis 10:20. Era muito comum na antiguidade que as pessoas importantes dessem seus próprios nomes ou nomes de parentes a cidades: “E coabitou Caim com sua mulher; ela concebeu e deu à luz a Enoque. Caim edificou uma cidade e lhe chamou Enoque, o nome de seu filho” (Gênesis 4:17).
(2) Nos relatos bíblicos, temos o rei Salomão construindo uma frota de barcos para ir até Ofir, a fim de trazer de lá diversos produtos, dentre os quais o mais precioso era o ouro de Ofir: “Chegaram a Ofir e tomaram de lá quatrocentos e vinte talentos de ouro, que trouxeram ao rei Salomão” (1 Reis 9:28). Em números atuais essa expedição trouxe a Salomão em torno de 14.700 quilos do ouro de Ofir.

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(3) O ouro de Ofir era tão bem visto e famoso no mundo da época que temos até mesmo algumas menções poéticas a respeito dele na Bíblia. Por exemplo, Jó, falando sobre a sabedoria, a comparou ao ouro dessa cidade: “O seu valor não se pode avaliar pelo ouro de Ofir, nem pelo precioso ônix, nem pela safira” (Jó 28:16).
(4) Observamos também que o Ouro puro de Ofir era usado pela realeza nos palácios. Nos Salmos 45, temos a descrição do salmista a respeito das glórias do rei. Ele descreve a gloriosa rainha à sua direita enfeitada com o precioso ouro da cidade de Ofir, símbolo de pureza e grandeza: “Filhas de reis se encontram entre as tuas damas de honra; à tua direita está a rainha adornada de ouro finíssimo de Ofir” (Salmos 45:9).
(5) Temos ainda uma menção interessante a respeito desse ouro no livro de Isaías, quando Deus está dando uma profecia bastante dura contra a Babilônia (Isaías 13:1): “Castigarei o mundo por causa da sua maldade e os perversos, por causa da sua iniquidade; farei cessar a arrogância dos atrevidos e abaterei a soberba dos violentos” (Isaías 13:11). Nesse contexto, Deus usa a figura do ouro puro de Ofir para comparar a escassez desse ouro raro com a escassez dos homens que sobreviveriam ao Seu juízo na Babilônia: “Farei que os homens sejam mais escassos do que o ouro puro, mais raros do que o ouro de Ofir” (Isaías 13:12).
(6) Por fim, não temos nenhum verso na Bíblia que diga que os seres humanos são mais precisos que o ouro puro de Ofir. A profecia de Isaías (acima) diz que os homens que escapariam do juízo de Deus seriam raros no sentido de serem poucos os que sobrariam e não em um sentido de que eram especiais. Evidentemente, a vida das pessoas é preciosa para Deus, pois foram criadas à Sua imagem e semelhança. Mas não temos na Bíblia essa comparação de pessoas sendo especiais como o ouro de Ofir.

Mais conhecimento da Bíblia em menos tempo? Não sei se você é uma dessas pessoas que tem dificuldades de entender a Bíblia. Eu já fui e sofri muito! Mas não me dei por vencido, não me deixei ser derrotado pelos inimigos. E você, como anda sua leitura da Bíblia? Seu entendimento? Que tal melhorar nessa área da sua vida espiritual, aprendendo a entender assuntos da Bíblia de forma simples e rápida, ajudado por quem já superou as mesmas dificuldades que você enfrenta? Clique aqui agora e pegue seu Manual de estudos exclusivo  
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A MAIORIA DOS BATISTAS DO SUL DOS ESTADOS UNIDOS, DE ONDE VIERAM OS BATISTAS BRASILEIROS, NÃO É CALVINISTA.

  Afinal de contas, os BATISTAS DO SUL dos ESTADOS UNIDOS são calvinistas?

​

Uma Introdução a “Uma Declaração dos Batistas tradicionais do Sul dos Estados Unidos sobre a Compreensão do Plano da Salvação"

​A seguir, é apresentada uma sugestão do que os batistas do sul dos Estados Unidos acreditam sobre a doutrina da salvação. Compilado por vários pastores, professores e líderes em resposta ao crescente debate sobre Calvinismo na vida batista do sul, começa com uma justificativa para tal afirmação neste momento, seguida dez artigos de afirmação e negação. O objetivo era criar uma declaração que refletisse com precisão as crenças da maioria dos batistas do sul, que não são calvinistas. A preocupação dos desenvolvedores de essa afirmação era de que o ponto de vista dessa maioria não estava bem representado pelo termo “não-calvinista” e que era necessário um instrumento pelo qual essa maioria pudesse articular o que eles acreditam em relação ao calvinismo. Não se pensa que este documento reflita o que todos os batistas do mundo ou que todo batista acredita ou mesmo pensamento que deve ser imposto a todos os batistas do sul. No entanto, acreditamos que isso reflete o pensamento da maioria dos batistas do sul por boas razões bíblicas. Seu objetivo é gerar uma informação muito necessária na discussão em toda a convenção sobre o lugar do calvinismo na vida batista do sul. Uma Declaração do Entendimento Batista Tradicional do Sul de O plano de salvação de Deus


​Preâmbulo

Toda geração de batistas do sul tem o dever de articular as verdades de sua fé com atenção particular às questões que impactam a missão e o ministério contemporâneos. O que motiva esta afirmação é o surgimento de um movimento chamado “novo calvinismo” entre Batistas do sul. Este movimento está comprometido em promover nas igrejas uma compreensão calvinista da salvação, caracterizada por uma insistência agressiva na “Doutrinas da Graça” (“TULIP”) e com o objetivo de tornar o calvinismo o entendimento central dos batistas do sul no plano de salvação de Deus.


​Embora os calvinistas estejam presentes na vida batista do sul desde seus primeiros dias e tenham contribuições muito importantes à nossa história e teologia, a maioria dos batistas do sul não abraçam o calvinismo. Mesmo a minoria de batistas do sul que identificaram como calvinistas geralmente modificam seus ensinamentos a fim de mitigar inaceitáveis conclusões (por exemplo, anti-missionismo, hiper-calvinismo, dupla predestinação, expiação limitada, etc.) O próprio fato de haver uma pluralidade de pontos de vista sobre o calvinismo projetados para lidar com esses fraquezas (descritas como "3 pontos", "4 pontos", "moderado" etc.) parecem chamar por circunspecção e humildade com relação ao sistema e àqueles que discordam dele.


Na maioria das vezes, os batistas do sul têm prazer em relegar desacordos sobre o calvinismo ao status secundário, juntamente com outros assuntos teológicos importantes, mas "não essenciais". o A maioria dos batistas do sul tem comunhão feliz com seus irmãos calvinistas enquanto resistindo ao próprio calvinismo. E, para seu crédito, a maioria dos calvinistas batistas do sul não exigem a adoção de sua visão como padrão. Os batistas do sul continuariam bem neste consenso, mas alguns novos calvinistas parecem estar pressionando por uma alteração radical desse arranjo de longa data.


Propomos que, o que a maioria dos batistas do sul acredita sobre a salvação, possa ser chamado Soteriologia batista “tradicional” do sul, que deve ser entendida em distinção à Soteriologia "calvinista". A soteriologia batista tradicional do sul é articulada de maneira geral em Confissão de Fé e Mensagem Batista, “Artigo IV”. Enquanto algumas confissões batistas anteriores foram pelo Calvinismo, a clara trajetória da Confissão de Fé e Mensagem Batista desde 1925 está longe do Calvinismo. Por quase um século, os batistas do sul descobriram que uma soteriologia bíblica sólida pode ser ensinada, mantido e defendido sem assinar o calvinismo.

​Para o batista tradicional do sul, a soteriologia se baseia na convicção de que toda pessoa pode e deve ser salva por

decisão pessoal e livre de responder ao evangelho na fé apenas em Cristo Jesus como Salvador e senhor. Sem atribuir ao calvinismo, os batistas do sul chegaram ao mundo com a mensagem evangélica da salvação pela graça através da fé somente em Cristo. Os batistas foram bem servido por uma soteriologia direta, enraizada no fato de que Cristo está disposto a salvar todo e qualquer pecador.

O novo calvinismo nos apresenta um dever e uma oportunidade de expressar mais cuidadosamente, geralmente acreditado pelos batistas do sul sobre salvação. Não é mais útil identificar nós mesmos por quantos pontos de convergência temos com o calvinismo. Enquanto não estamos insistindo que todo batista do sul afirme a declaração soteriológica abaixo um lugar na família Batista do Sul, estamos afirmando que a grande maioria dos Batistas não são calvinistas e não querem que o calvinismo se torne a visão padrão Vida Batista do Sul. Acreditamos que é hora de ir além do Calvinismo como ponto de referência Soteriologia Batista

Abaixo está o que acreditamos ser a essência de um “Entendimento Batista Tradicional O Plano de Salvação de Deus.” Acreditamos que a maioria dos batistas do sul, independentemente de como eles descreveram sua compreensão pessoal da doutrina da salvação, encontrarão o seguinte declaração consistente com o que a Bíblia ensina e o que os batistas do sul geralmente têm cria sobre a natureza da salvação pela graça através da fé em Jesus Cristo.

Artigos de afirmação e negação:

Artigo um: O Evangelho

Afirmamos que o Evangelho são as boas novas de que Deus fez um caminho de salvação através vida, morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo para qualquer pessoa. Isso está de acordo com O desejo de Deus para que cada pessoa seja salva.

Negamos que apenas alguns selecionados sejam capazes de responder ao Evangelho enquanto os demais predestinado a uma eternidade no inferno.

Gênesis 3:15; Salmo 2: 1-12; Ezequiel 18:23, 32; Lucas 19.10; Lucas 24: 45-49; João 1: 1-18, 3:16; Romanos 1: 1-6, 5: 8; 8:34; 2 Coríntios 5: 17-21; Gálatas 4: 4-7; Colossenses 1: 21-23; 1 Timóteo 2: 3-4; Hebreus 1: 1-3; 4: 14-16; 2 Pedro 3: 9


Artigo dois: A pecaminosidade do homem


Afirmamos que, por causa da queda de Adão, toda pessoa herda uma natureza e um ambiente inclinado ao pecado e que toda pessoa capaz de ação moral pecará. Cada pessoa somente o pecado traz a ira de um Deus santo, comunhão quebrada com Ele, sempre pior egoísmo e destrutividade, morte e condenação a uma eternidade no inferno.

Negamos que o pecado de Adão tenha resultado na incapacidade do livre arbítrio de qualquer pessoa qualquer pessoa culpada antes de pecar pessoalmente. Embora nenhum pecador seja remotamente capaz de alcançar a salvação através de seu próprio esforço, negamos que qualquer pecador seja salvo à parte de um livre resposta ao desenho do Espírito Santo através do Evangelho.

​Gênesis 3: 15-24; 6: 5; Deuteronômio 1:39; Isaías 6: 5, 7: 15-16; 53: 6; Jeremias 17: 5,9, 31: 29-30; Ezequiel 18: 19-20; Romanos 1: 18-32; 3: 9-18, 5:12, 6:23; 7: 9; Mateus 7: 21-23; 1 Coríntios 1: 18-25; 6: 9-10; 15: 22; 2 Coríntios 5:10; Hebreus 9: 27-28; Apocalipse 20: 11-15


Artigo Três: A Expiação de Cristo


Afirmamos que a substituição penal de Cristo é o único sacrifício disponível e eficaz para
os pecados de toda pessoa.


Negamos que essa expiação resulte em salvação sem a resposta livre de uma pessoa de arrependimento e fé. Negamos que Deus imponha ou retenha essa expiação sem respeito a um ato de livre arbítrio da pessoa. Negamos que Cristo tenha morrido apenas pelos pecados daqueles que ser salvo.

Salmo 22: 1-31; Isaías 53: 1-12; João 12:32, 14: 6; Atos 10: 39-43; Atos 16: 30-32; Romanos 3: 21-26; 2 Coríntios 5:21; Gálatas 3: 10-14; Filipenses 2: 5-11; Colossenses 1: 13-20; 1 Timóteo 2: 5-6; Hebreus 9: 12-15, 24-28; 10: 1-18; e João 1: 7; 2: 2

Artigo Quatro: A Graça de Deus

Afirmamos que a graça é a decisão generosa de Deus de fornecer salvação a qualquer pessoa, da iniciativa de fazer expiação, de oferecer livremente o Evangelho no poder do Santo Espírito, e em unir o crente a Cristo através do Espírito Santo pela fé.

Negamos que a graça negue a necessidade de uma resposta livre da fé ou que não possa ser resistiu. Negamos que a resposta da fé seja de alguma forma uma obra meritória que ganha salvação.

Esdras 9: 8; Provérbios 3:34; Zacarias 12:10; Mateus 19: 16-30, 23:37; Lucas 10: 1-12; Atos 15:11; 20:24; Romanos 3:24, 27-28; 5: 6, 8, 15-21; Gálatas 1: 6; 2:21; 5; Efésios 2: 8-10; Filipenses 3: 2-9; Colossenses 2: 13-17; Hebreus 4:16; 9:28; 1 João 4:19


Artigo Quinto: A Regeneração do Pecador

Afirmamos que qualquer pessoa que responda ao Evangelho com arrependimento e fé nasce de novo através do poder do Espírito Santo. Ele é uma nova criação em Cristo e entra, no momento ele acredita na vida eterna.

Negamos que qualquer pessoa seja regenerada antes ou além de ouvir e responder ao
Evangelho.

​Lucas 15:24; João 3: 3; 7: 37-39; 10:10; 16: 7-14; Atos 2: 37-39; Romanos 6: 4-11; 10:14; 1 Coríntios 15:22; 2 Coríntios 5:17; Gálatas 2:20; 6:15; Colossenses 2:13; 1 Pedro 3:18

Artigo Seis: A Eleição para a Salvação
Afirmamos que, em referência à salvação, a eleição fala do eterno, gracioso e certo de Deus planejar em Cristo ter um povo que é Seu por arrependimento e fé.

Negamos que a eleição signifique que, desde a eternidade, Deus predestinou certas pessoas para a salvação e outros para condenação.Gênesis 1: 26-28; 12: 1-3; Êxodo 19: 6; Jeremias 31: 31-33; Mateus 24:31; 25:34; João 6:70; 15:16; Romanos 8: 29- 30, 33; 9: 6-8; 11: 7; 1 Coríntios 1: 1-2; Efésios 1: 4-6; 2: 11-22; 3: 1-11; 4: 4-13; 1 Timóteo 2: 3-4; 1 Pedro 1: 1-2; 1 Pedro 2: 9; 2 Pedro 3: 9; Apocalipse 7: 9-10

Artigo Sete: A Soberania de Deus

Afirmamos o conhecimento eterno de Deus e a soberania sobre a salvação ou condenação.

Negamos que a soberania e o conhecimento de Deus exijam que Ele cause a aceitação ou rejeição da fé em Cristo.

Gênesis 1: 1; 6: 5-8; 18: 16-33; 22; 2 Samuel 24: 13-14; 1 Crônicas 29: 10-20; 2 Crônicas 7:14; Joel 2:32; Salmo 23;51: 4; 139: 1-6; Provérbios 15: 3; João 6:44; Romanos 11: 3; Tito 3: 3-7; Tiago 1: 13-15; Hebreus 11: 6, 12:28; 1 Pedro 1:17

Artigo Oito: O Livre Arbítrio do Homem
Afirmamos que Deus, como expressão de Sua soberania, concede a cada pessoa liberdade real vontade (a capacidade de escolher entre duas opções), que deve ser exercida na aceitação ou rejeitando o chamado gracioso de Deus para a salvação pelo Espírito Santo através do Evangelho.

Negamos que a decisão da fé seja um ato de Deus e não uma resposta da pessoa. Nós negar que exista uma "chamada eficaz" para certas pessoas que seja diferente de uma qualquer pessoa que ouça e entenda o evangelho.

Gênesis 1: 26-28; Números 21: 8-9; Deuteronômio 30:19; Josué 24:15; 1 Samuel 8: 1-22; 2 Samuel 24: 13-14; Esther 3: 12-14; Mateus 7: 13-14; 11: 20-24; Marcos 10: 17-22; Lucas 9: 23-24; 13:34; 15: 17-20; Romanos 10: 9-10; Tito 2:12; Apocalipse 22:17

Artigo Nove: A Segurança do Crente

Afirmamos que quando uma pessoa responde com fé ao Evangelho, Deus promete completar o processo de salvação no crente para a eternidade. Esse processo começa com uma justificativa, segundo a qual o pecador é imediatamente absolvido de todo pecado e recebe paz com Deus; continua em santificação, pela qual os salvos são progressivamente conformados à imagem de Cristo pela habitação do Espírito Santo; e conclui em glorificação, pela qual o santo desfruta a vida com Cristo céu para sempre.

Negamos que esse relacionamento selado pelo Espírito Santo possa ser quebrado. Negamos até o possibilidade de apostasia.

João 10: 28-29; 14: 1-4; 16: 12-14; Filipenses 1: 6; Romanos 3: 21-26; 8: 29,30; 35-39; 12: 1-3; 2 Coríntios 4:17; Efésios 1: 13-14; Filipenses 3:12; Colossenses 1: 21-22; 1 João 2:19; 3: 2; 5: 13-15; 2 Timóteo 1:12; Hebreus 13: 5; Tiago 1:12; Judas 24-25

Artigo dez: A Grande Comissão

Afirmamos que o Senhor Jesus Cristo encomendou Sua igreja para pregar as boas novas de salvação para todas as pessoas até os confins da terra. Afirmamos que a proclamação do Evangelho é o meio de Deus para trazer qualquer pessoa à salvação.

Negamos que a salvação seja possível fora de uma resposta de fé ao Evangelho de Jesus Cristo.

​Salmo 51:13; Provérbios 11:30; Isaías 52: 7; Mateus 28: 19-20; João 14: 6; Atos 1: 8; 4:12; 10: 42-43; Romanos 1:16, 10: 13-15; 1 Coríntios 1: 17-21; Efésios 3: 7-9; 6: 19-20; Filipenses 1: 12-14; 1 Tessalonicenses 1: 8; 1 Timóteo 2: 5; 2 Timóteo 4: 1-5

​pelo Dr. Eric Hankins, Pastor do Primeiro Batista Igreja em Oxford, Mississippi
​Fonte: https://ncbchurch.net/wp/wp-content/uploads/2017/01/A-Statement-of-Traditional-Southern-Baptist-Soteriology-SBC-Today.pdf

O Inferno é Real?

Doutrinas Cristãs 

O Inferno é Real?
1 de fevereiro de 2020 DAVID BRITO
Por Matt Slick

O inferno é um desses assuntos que deixa as pessoas desconfortáveis. Nós ouvimos histórias do inferno sendo um lugar de fogo, demônios e tormento sem fim. Ao longo da história, muitos autores escreveram sobre isso – Um bom exemplo é o Inferno de Dante.

A cultura ocidental está muito familiarizada com o conceito. Até Hollywood tornou o assunto tema de muitos filmes. Seja qual for o contexto, seja qual for a crença, o inferno é definitivamente ensinado na Bíblia. Mas a doutrina do inferno é vista com muitas controvérsias. Alguns dizem que é apenas a sepultura sem consciência. Outros dizem que é um lugar de correção e punição que não é eterno. Outros dizem que é um castigo agonizante sem fim no fogo. Na crença cristã bíblica o inferno é a ausência total do favor de Deus.

Palavras associadas ao Inferno
 
Gehenna
No AT, a palavra para o inferno é “ge-hinnom”, que significa “Vale de Hinom”. Era um lugar ao sudoeste de Jerusalém. Este lugar já foi chamado “Topheth” e derivado de uma palavra aramaica que significa “lareira”. Foi aqui que alguns reis pagãos praticaram o sacrifício humano com o fogo (2Cr 28:3; 33:6; Jr 7:31; 32:35) .1 É provavelmente por isso que no NT a palavra veio a ser associada a Destruição pelo fogo. A palavra “gehenna” é encontrada no NT 12 vezes e cada ocorrência é mencionada por Jesus. No NT, “gehenna” é usada para uma condição e nunca um lugar.

Hades
Essa palavra só ocorre no NT dez vezes e corresponde à palavra do AT “sheol”. Jesus usa a palavra quatro vezes: Mt.11:23;16:18; Lucas 10:15;16:23. Os outros seis ocorrem em Atos 2:27,31; Apocalipse 1:18; 6:8; 20:13-14.

Era provavelmente a “morada subterrânea de todos os mortos até o julgamento. Estava dividida em dois departamentos, o paraíso ou o seio de Abraão para o bem, e a Gehenna ou o inferno para o mal” .2 Em particular, no relato de Lázaro e do Homem rico de (Lucas 16:19-31), é o lugar dos mortos conscientes que são maus.

Sheol
” A palavra hebraica Sheol é provavelmente derivada de uma raiz “para fazer oco, vaziu”, e era vista como o receptáculo comum dos mortos e nos muitos lugares em que a palavra aparece no AT, está se referindo à sepultura.

O lugar é mencionado em Gn 37:35; Nm. 16:30,33; Salmo 16:10, etc. O Sheol tem muitos significados nas escrituras: a sepultura, o submundo, o estado dos mortos. Era suposto estar abaixo da superfície da terra (Ezequiel 31:15,17; Salmo 86:13).
O Inferno é um lugar de Eterno Tormento Consciente?

Existem alguns grupos cristãos e muitas seitas que negam a ideia de que o inferno, no sentido geral, significa punição consciente e eterna. Alguns sustentam que o castigo eterno de Deus é aniquilação ou não existência. Outros dizem que é temporal e que, eventualmente, todos serão salvos do inferno. Talvez a objeção mais comum seja que um Deus amoroso nunca puniria as pessoas em tormento eterno. Concordamos que Deus é amor (1 João 4:8), mas Ele também é justo (Neemias 9: 32-33; 2Ts 1:6) e eterno (Salmo 90:2; 1Tm 1:17). Deus pune o malfeitor (Isaías 11:13), e esse castigo será eterno. Mas a questão permanece: esta punição eterna é consciente ou não?

Há versos que podem ser interpretados para apoiar a ideia de que os mortos não estão conscientes após a morte: (Ecl 9:5 – os mortos não sabem nada [4] e Salmo 146: 4 – seus pensamentos perecem – são bons exemplos.) Outros versos comparam os mortos como que dormindo: Atos 13:36; 1 Cor. 15: 1-6; 1 Tess. 4:13, etc. Mas estes últimos versos estão apenas comparando a similaridade entre a aparência dos mortos e a aparência de alguém dormindo.
Os mortos estão conscientes após a morte

Os ímpios descem vivos ao Sheol

Nm. 16:30, ” Mas, se o SENHOR criar alguma coisa nova, e a terra abrir a sua boca e os tragar com tudo o que é seu, e vivos descerem ao abismo, então conhecereis que estes homens irritaram ao SENHOR.”

Lançados para a escuridão exterior com choro e ranger de dentes

Mt. 8:12, “E os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.”

Aqueles que são lançados no fogo sofrem conscientemente

Mt. 13:41-42, “Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniquidade. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.”Veja também Mateus 13:50.

Lançado em um fogo atormentador

Ap. 14:9-11, ” seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.

Lançados no lago de Fogo

Ap. 20:10, ” E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.”
 
O inferno é um lugar de fogo eterno e punição 
 
Fogo inextinguível

Mt. 3:12 ” Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará.”

Fogo Ardente

Mt. 5:22, “Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno.
Mt. 18:8-9, “Portanto, se a tua mão ou o teu pé te escandalizar, corta-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida coxo, ou aleijado, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno. E, se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno.”

Fogo eterno

Mt. 25:41, ” Então Ele também dirá àqueles à Sua esquerda, ‘Partindo de mim, amaldiçoados, para o fogo eterno que foi preparado para o diabo e seus anjos.”

Judas 7 Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno

Punição Eterna

Mt. 25:46, ” E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.”

A palavra “eterno” em ambos os lugares é “aionios”, que significa 1) sem começo e fim, o que sempre foi e sempre será; 2) sem começo; 3) sem fim, nunca cessar, eterno. A palavra “punição” é a palavra “kolasis” e significa “punir, com a implicação de resultar em sofrimento severo – ‘punir, punição.'”5

Lago de Fogo

Ap. 20:15, “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.”

Lucas 16: 19-31, Lázaro e o homem rico.

Em Lucas 16: 19-31 é a história de Lázaro e do homem rico. Basicamente, Lázaro é um homem pobre que sofre durante a vida. O homem rico é, naturalmente, rico. Ambos morrem. O homem rico vai para Hades. Lázaro vai ao seio de Abraão, outro termo para o paraíso. No Hades, o homem rico levanta os olhos e vê Lázaro longe. Ele clama a Abraão e pede misericórdia porque está em agonia em chamas. Abraão diz que não. Então o homem rico pergunta se alguém dentre os mortos deveria se levantar e ir dizer a seus irmãos que não viessem a este lugar terrível. Abraão ensina a ele que isso também não será feito.

Alguns dizem que isso é uma parábola. No entanto, se for, é única porque nenhuma outra parábola realmente dá o nome de uma pessoa. Não é uma estória. É uma história. Isso realmente aconteceu. Mas muitos que acreditam em nenhuma consciência após a morte dirão que ainda é uma parábola.

A questão é, então, se é uma parábola, o que está ensinando? Se o fogo do inferno é falso e se a autoconsciência após a morte também é falsa, então Jesus está usando falsas doutrinas para ensinar uma verdade. Parábolas ilustram a verdade. Se é uma parábola, o que a consciência após a morte simboliza? Além disso, o que a agonia na chama simboliza? Eles não são reais? Claro que eles são.

Conclusão

O inferno é um lugar real. Não é mera inconsciência. Não é temporal. É tormento eterno. Talvez seja por isso que Jesus falou mais do inferno do que do céu e passou tanto tempo alertando as pessoas para não irem para lá. Afinal, se as pessoas simplesmente parassem de existir, por que avisá-las? Se fosse temporal, eles sairiam daqui a pouco. Mas se fosse eterno e consciente, então o aviso é forte.

Jesus disse: “Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. Mt. 5: 29-30).


Achtemeier, Paul J., Harper’s Bible Dictionary, (San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc.) 1985.
Unger, Merrill F., Unger’s Bible Dictionary, (Chicago: Moody Press), 1966, p. 437.
Vine, W. E., Vine’s Expository Dictionary of Old and New Testament Words, (Grand Rapids, MI: Fleming H. Revell), 1981.
Ecclesiastes is a book that is addressed as things appear “under the sun” (Ecc. 1:3,9,14, etc.). In fact, the phrase “under the sun” occurs 29 times in Ecclesiastes, a book written from the human perspective that boldly states that all is vanity.
Louw, Johannes P. and Eugene A. Nida, Greek-English Lexicon of the New Testament based on Semantic Domains, (New York: United Bible Societies), 1988, 1989.